Até 5 de janeiro o (des) governo federal terá que se explicar perante o Poder Judiciário. Por determinação do Ministro Lewandowsky, fica o Executivo obrigado a vacinar as crianças brasileiras, contra a covid-19. O órgão técnico legalmente criado para avaliar a ação já se manifestou, aprovando-a. Assim, poupará a saúde, no limite a vida, das crianças até agora sob a ameaça do mal a que se acumplicia parte das autoridades federais. Algumas destas, clara e decididamente voltadas para procrastinar qualquer ação ou iniciativa redutora dos riscos a que estão submetidos os menores ameaçados. Mesmo o encarregado dos interesses da Saúde Nacional despreza esse papel e, subserviente como a autorreconhecer-se cientificamente incapaz, inventa medidas procrastinatórias. Para compensar sua pequenez de caráter e - pode-se supor agora - informação científica, agride não apenas os profissionais que têm concorrido para reduzir o número de mortos e recuperar as dezenas de milhões de pessoas infectadas. Ofendida tem sido toda a população, a não ser que os outros cúmplices também contados aos milhões repitam o grito oficial de gratidão e reverência à morte. A consulta pública que seria iniciada na última sexta-feira, logo teve seu inicio adiado. É possível que, à hora em que este posta esteja editado, muitos brasileiros já se tenham manifestado - se algum adiamento não ocorrer, pois é da índole dessa gente que chegou ao poder. E nele faz tudo o que lhe for possível, para permanecer matando. A lição dela foi bem aprendida, como afirmou quem a lidera. Os outros ainda estamos a aprender. A vida sempre será mais perigosa, como dizia Riobaldo.
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