Se a covid-19 recrudesce, as autoridades públicas brasileiras têm impedida sua própria recalcitrância. Esta, contrapondo-se â conduta anterior, marcada pela adesão à orientação negativista emitida do Planalto. Quando governadores poderiam rejeitar a hostilidade à Ciência, a recepção do charlatanismo e agir contra a covid-19, raros os que seguiram o caminho da sensatez. Muito por causa disso, a pandemia dá de novo sua cara, gerando nova fase de justificada apreensão. Com toda a complexidade implicada no surgimento de outras variedades da doença, quem sabe até com a emergência de novas cepas. Fosse mais efetiva a vacinação da população, já se teria chegado àquilo que os especialistas chamam imunidade de rebanho. Não foi essa a decisão dos cúmplices da covid-19, daí o registro ao mesmo tempo trágico e infamante: 12° país em relação à população do Planeta, o Brasil é o 3° na multidão de mortos. Desmontadas instalações e equipamentos a muito custo montados em diversas capitais, desmobilizadas as equipes e com estoque de vacinas insuficientes ou fora do prazo de validade, tentam as autoridades amenizar os efeitos previsíveis É isso o que nos diz a decisão de obrigar o uso de máscaras protetoras. Prevenir sempre será melhor que remediar. Usar sempre e apenas as máscaras de proteção, também.
Recrudescimento e recalcitrância
Atualizado: 1 de dez. de 2022
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