Assunto dos mais comentados, o comprometimento de um grupo de empresários com ações antidemocráticas, em que se incluiria a promoção e apoio a um golpe de Estado, não pode passar em brancas nuvens. Sobretudo depois da sessão de posse do MlnIstro Alexandre Morais, na Presidência do TSE. As suspeitas são de uma gravidade impossível de ignorar, muito menos de deixar sem apuração e julgamento. Só isso poderá impedir que a ordem democrática chegue ao colapso e leve à versão séc. XXI de fatos que o séc. XX nos deixou como herança. Então, a mão de empresário que manuseava as contas de um terço era a mesma que concedia recursos para a importação de equipamentos de tortura. Não era um profissional das armas, muito menos um amador. Apenas um precursor do ódio hoje escancarado. Outro dos empresários protagonistas da tragédia daquele período - 1964/1985, era um dinamarquês chamado Henning Albert Boilesen. Por sua participação pessoal em espetáculos trágicos em que adversários eram torturados nos porões das forças da repressão, o empresário foi morto em 1971 pela guerrilha urbana. Em homenagem à sua contribuição à tortura de brasileiros, o instrumento por ele doado ao sistema repressivo foi batizado de pianola Boilesen. A ele não terá faltado ânimo para acumpliciar-se aos torturadores, como a Hitler não faltou gás para asifixiar seis milhões de judeus. Se não houver a resposta devida e merecida, e procedidos a investigação e o devido processo legal, novos amadores da tortura e cidadãos Boilesen, seus clones, se sentirão à vontade para matar o que ainda resta de democracia. E mais mortos serão contados.
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