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Répteis e paquidermes


O ventríloquo que atende pelo nome zero-dois-à-esquerda e se homiziou no país comandado pelo seu ídolo anunciou que as palavras de seu dono não se perdem no vento. Pode-se esperar algo mais... - é o que afirma o filho do ex-Presidente do Brasil. Vindo de quem vem, e dita com o grau de esperança que o deputado fugitivo e licenciado põe em suas palavras, a previsão não pode ser alvissareira. Pelo menos, para os que têm amor à vida e sabem vive-la com dignidade. Se o que pode acontecer não tem respaldo nas ações e na traição do arauto da catástrofe, ela encontra plausibilidade nas credenciais do guru invocado. Desde que reassumiu o mandato presidencial, Donald Trump nada mais tem feito que desafiar a população do Planeta. E deixar clara sua intenção de destruir o Mundo, se sua ganância voraz e seu desamor aos que recusam a ele assemelhar-se, não resultarem nos lucros a que se acostumou, ainda que contrariando tudo quanto se diz da superioridade do ser humano, comparativamente aos outros animais. É isso que faz do empresário norte-americano um animal a que não se pode comparar qualquer outro ser realmente humano; nem permite identificá-lo como semelhante a todas as demais espécies que se considera selvagens. Estes, sabe-se pelo que a Ciência o tem dito, só veem duas razões (que eles as têm mais que o abjeto Presidente dos Estados Unidos da América do Norte) para a matança que ele defende, promove e apoia, onde isso lhe seja propiciado realizar: a fome e a sensação de insegurança. De nenhuma dessas condições Trump está perto. Ao contrário, fruto de uma sociedade habituada a resolver seus problemas atuais da mesma forma como os resolvia em outros tempos, ele insiste em devolver à população dos Estados Unidos da América do Norte o ambiente característico do faroeste. Assim, a intolerância juntou-se à ganância e só dentre os governantes maiores daquela nação alguns perderam a vida com o corpo varado por balas. Esses, porém, são episódios trágicos sedimentados internamente. Seus efeitos maiores são sofridos pelos habitantes do que um dia foi ilusoriamente visto como o lugar da felicidade. Os próprios ancestrais de Donald Trump pensaram assim. As mais recentes declarações e decisões de Trump, porém, ampliam o ambiente em que serão sofridos os males decorrentes dos seus maus sentimentos e da absoluta e abjeta percepção que tem da sociedade humana. Agora, o que ele e seus apoiadores não podem excluir do cenário é a eventualidade de explodir um artefato atômico, experiência de que um só estado dito moderno foi capaz. Sejam quantos forem os zero-à-esquerda, a hecatombe não os poupará. Esperar que eles entendam isso, porém, é exigir que um réptil voe ou que elefantes não cresçam mais que um pônei.

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