O general Eduardo Pazuello, ex-sinistro da Saúde pode responder, se quiser, à incompetência que lhe foi atribuída pelo colega ex-Secretário de Comunicação da Presidência da República. Fica difícil admitir erro de pronúncia quando profissional da Comunicação de tal nível chama filÂntropo (no caso, a si mesmo) ao que pratica a filantropia. Nem parece fazer muito sentido atribuir à vacina o poder de resgatar vidas. Quis dar uma de Jesus, e se deu mal...
Meias-verdades
A serviço do Poder Executivo, o senador Fernando Bezerra Coelho não perde oportunidade para revelar seu governismo. Importa pouco integrar o MDB, partido de que o relator da CPI da covid-19 é um dos mais destacados líderes. Renan Calheiros tem posto em sua mesa, visível à plateia, presencial ou virtual, o número de mortos pela pandemia. O que basta para o líder governista exigir que seu correligionário ponha outro pequeno cartaz, com o número de vacinados. Alguém deveria lembrar que completaria o cenário outro também pequeno cartaz. Este traria o número estimado de mortes que poderiam ser evitadas, se o governo desejasse a Vida, não a morte: 210.000 pessoas.
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