Quer ser liberal?
Pérsio Arida, ex-Presidente do BNDES e um dos economistas ligados ao Plano Real defende a extinção do FGTS, “como o conhecemos”, diz a matéria lida. Afirma o novo colunista da Folha de São Paulo que dois artigos de Medida Provisória ou de lei resolveriam o problema. Nem precisaria mexer na Constituição. A intenção explícita é assegurar ao trabalhador o direito de sacar a importância depositada em sua conta no Fundo, ao fim do vínculo empregatício. Sem qualquer outra motivação. Desvinculado da empresa, com ou sem justa causa, o trabalhador simplesmente retiraria o valor do saldo. Quem sabe seria melhor, extinto o FGTS, aumentar em 8% o salário de todo empregado? Mais liberais estaríamos sendo, porque a atual retenção na Caixa Econômica pode até ser vista como um confisco. Se o empregador deposita no FGTS, bem que poderia acrescentar o valor ao salário mensal dos seus empregados. A não ser que aposte na frequente leniência dos cobradores de impostos