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Quem (é) delira

A dificuldade de imprimir rumo no governo democrático depende da espécie dos políticos postados estrategicamente no tabuleiro. Os membros do Poder Legislativo pesam mais quantitativa que qualitativamente, quando as práticas estão distantes do desejável a um governo do povo, com o povo, pelo povo. Lula sabe disso, e não é de hoje. Dê-se a ele, portanto, o crédito de saber que pisa em terreno minado. Mais que todos os políticos influentes, o Presidente da República conhece o modus operandi do Presidente da Câmara, e calcula os riscos de abrir uma disputa com ele. Qualquer descuido ou cochilo pode pôr a perder o mandato conquistado a muito custo. Seu antecessor pagou preço alto, a ponto de terceirizar o governo e entregar o Executivo a toda sorte de aventura. Aos liderados de Arthur Lira o que menos importa é equacionar e resolver os mais graves e persistentes problemas do País. Satisfeitos os interesses e apetites, piores sejam estes, do centrão em permanente expansão, o resto é resto. O noticiário da última quinta-feira é revelador: Lira pôs de fora suas aguçadas e afiadas garras, usando metáfora que já não engana o observador descuidado ou o pretenso analista desinformado. É a tal governabilidade sobrepondo-se à realidade, passando a ganhar ( ela também) total e irracional autonomia

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