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Quando a verdade vence

O Conselho Universitário da UNICAMP cassou, neste histórico 28 de setembro de 2021, o título de doutor honoris causa concedido em 30 de novembro de 1973, ao coronel Jarbas Gonçalves Passarinho. Durante toda a vida rejeitado pela intelectualidade do Pará, o militar nascido no Acre viu na ruptura da ordem constitucional imposta em 1964 a oportunidade de vingar-se do povo que o acolheu e propiciou condições de destaque social e político. Chegou ao governo do Estado do Pará, e no desempenho das funções corrompidas pelos atos que meu advogado Alarico Barata chamava prostitucionais, puniu o causador de sua inveja, mesmo contra o parecer do Procurador Geral do Estado, Professor Daniel Queima Coelho de Souza. Este, colega da vítima do ato indigno, o poeta e professor Ruy Guilherme Paranatinga Barata, filho do velho Alarico. A UFAM não ficou de fora das ações autoritárias do ex-Chefe da Segunda Seção da Oitava Região Militar, quando de sua passagem pelo Ministério da Educação e Cultura. Do gabinete do Ministro saiu ordem de exclusão de três professores dos quadros da Universidade Federal do Amazonas, obstada, num caso pelo menos, da ação do Reitor Áderson Pereira Dutra; de expressiva mobilização de cientistas de várias universidades brasileiras, o outro. Os dois éramos eu e o Heitor Vieira Dourado. O processo de cassação resultou de investigações da Comissão da Verdade e Memória Octavio Ianni, da respeitada universidade paulista.


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