Proximidade

Chegamos à última semana da campanha eleitoral. Ao mesmo tempo, fica mais próximo o momento de mostrar nossa verdadeira face, como seres humanos, cidadãos e pessoas dignas do respeito de nossos contemporâneos. Em outro momento de nossa História jamais acumulamos tanta vergonha, tanto opróbrio, tanta zombaria diante da sociedade internacional. Aos poucos fomos somando o número de mortos pela covid-19, sendo que dezenas de milhares deles vitimados pela ação e omissão dos que deveriam cuidar de nossos interesses comuns. Os mesmos que não se pejam de mentir acintosamente, como a propalar à comunidade de todos os continentes sobre nossa condição de absolutos imbecis. As deficiências ostensivas dos que nos (des)governam é como se caracterizassem todos os governados, a ganharem crédito as mentiras por eles propaladas. No entanto, cada dia aumenta a probabilidade de o eleitorado recolocar no Planalto do Palácio o candidato que o seu furioso e odioso opositor chama de ex-presidiário. Também diminui o número dos brasileiros que fingem esquecer as substanciais diferenças entre os dois candidatos. Não partiu de órgão desautorizado a fazê-lo a anulação do processo que levou Lula à prisão. Tanto quanto não foi outro se não o Presidente da República quem pôs pesada pedra de segredo por 100 anos, em vários dos delitos praticados no seu entorno. Essa, porém, é circunstância indispensável à manutenção de déspotas no poder. A interferência do mais alto gabinete planaltino na Polícia Federal reforça o caráter delituoso que traz sua marca nas menores decisões do Poder Executivo. Portanto, é chegada a hora de quase 160 milhões de eleitores brasileiros decidirem entre: a. a democracia ou a ditadura; b. os direitos humanos ou a tortura: c. as armas ou a educação. Tem muito mais o que os torna diferentes. Nada que beneficie o maior mentiroso e cruel político que tenhamos conhecido. Para isso hão de servir as urnas de 2 de outubro!