Promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF, o projeto Circule um Livro pode trazer benefícios difíceis até de avaliar em números. Como toda atividade que melhora e aperfeiçoa os espíritos e os talentos das pessoas, o projeto apresenta enorme potencial para a criação de leitores e a sedução pelas coisas da literatura. Com vantagens imediatas nem sempre levadas em conta pela burocracia oficial e os acumuladores de nada mais que dinheiro. A síntese do projeto poderia expressar-se com contundente simplicidade: a troca de exemplares, deixados em lugar de outros, apanhados
em algum dos pontos integrados ao Circule um Livro. À viagem simbólica destacada por quem tem o gosto pela leitura corresponderia a viagem do próprio livro. Ele viria as bibliotecas particulares e passaria a circular por espaço sequer dimensionado. É certo que a experiência em que se envolve numeroso contingente de amigos do livro e da leitura, sob a coordenação de João Ricardo Scortecci de Paula -, diretor da ABIGRAF e da Editora Scortecci, tem tudo para ampliar significativamente o número de leitores, País a dentro. São Paulo já tem pelo menos sete estações de metrô onde se instalaram pequenas unidades. Lá, o troca-troca mais saudável é executado. Este blog e seu editor convidam os que se interessam em conhecer a iniciativa e se dispõem a apoiar a instalação, primeiro na capital amazonense, depois em outros (todos, quem sabe?) municípios do Estado, de unidades do Circule um Livro. Logo o projeto será considerado subversivo, como tem sido tudo aquilo que não cabe nos livros Diário, Caixa e Razão. Será o de menos...
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