Não cansarei de repetir: governos não erram. Apenas escolhem os beneficiários de suas decisões. A busca incessante e obsessiva por diminuir o tamanho do Estado ou deixá-lo entregue aos interesses privados (egoísticos, quase sempre) tem-se traduzido nas tais reformas administrativas. Esse é fenômeno tão globalizado quanto o uso da cocaína. ou A corrupção. Só não se vê o menor esforço por restaurar certos órgãos que, não fossem riscados do mapa, dariam excelente contribuição à gestão da chamada coisa pública (a res publica, diziam os romanos). CODEAMA, ICOTI, SUSEMI desapareceram, sem que até hoje se tenham revelado os fundamentos de sua extinção. Pergunte-se aos que acompanharam sua curta vida e saberemos quanto fazem falta.
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