Mais dois dias, e os eleitores das capitais escolherão os novos prefeitos das cidades onde moram. Imaginar que algum dos disputantes pleiteia o cargo para realizar o que ficou esvaziado em seus vazios discursos e promessas corresponde a viver com a cabeça fora do País. Vale a pena, porém, saber deles o que pensam (?) sobre os ODS - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, como os conceitua a Organização das Nações Unidas. No documento que trata disso, a ONU lista as tarefas a serem cumpridas pelos governos, sociedade civil e setor privado, para assegurar um 2030 sustentável. Segundo a ONU, são 17 os objetivos selecionados em 2015, a eles correspondendo 119 pontos a serem cumpridos até o final da terceira década deste milênio. Para Jorge Abrahão, Coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis, a esfera local é onde as pessoas vivem, é onde acontece a vida das pessoas. Justifica-se, portanto, que os eleitores de cada cidade orientem suas escolhas segundo a realidade com a qual convivem e da qual são parte, para o bem e para o mal. Já a Coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis do ICS, Zuleica Goulart adverte para o fato de serem os governos locais os interlocutores que articulam os interesses das populações locais com o poder central. Esse papel de articulação e intermediação é indispensável à formulação e execução de políticas públicas na direção do desenvolvimento sustentável. Nesse particular aspecto, o sociólogo Marcelo Seráfico mostra a pertinência da análise da posição dos candidatos à Prefeitura em relação aos itens elencados pela ONU como indispensáveis a políticas públicas que concorram para desenvolver de modo sustentável as cidades brasileiras. No caso de Manaus, destaca o professor da Universidade do Amazonas que somente a ignorância sobre o tema justifica a ausência do (não)tratamento dado à matéria nos planos analisados pelo ECOA(www.uol.com.br/ecoa). Vale a pena saber mais, usando esse link.
top of page
bottom of page