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Foto do escritor: Professor SeráficoProfessor Seráfico
Comentário recente (27-09)de Josias Silva sobre a insistência do candidato à reeleição na tentativa de desmoralizar o processo eleitoral conduz-nos a prever algumas das consequências da virtual vitória de Lula, já no primeiro turno. Uma delas, a menos provável, seria o cumprimento de praxe corrente em todo o Planeta, nos países em que ainda se vê algum tônus democrático. O derrotado, conhecido o resultado, telefonaria para o opositor. Depois, esperaria o encerramento de seu mandato, para entregar o posto para o sucessor. Quem, no Brasil e uso de pleno juízo, espera por isso? Ou, entre os dois momentos, testemunharia trabalho produtivo da equipe de transição? Respostas positivas comprometeriam o juízo do observador. Ninguém dá o que não tem. O que pode ser esperado, então? Conhecendo-se o histórico do candidato ao ócio, várias hipóteses podem ser apresentadas. A primeira delas, o aumento da intensidade com que o futuro derrotado promove, estimula, sugere e protege a ação violenta, onde quer que vá. A busca de nação que o receba, em exílio alegadamente político, para ver-se livre dos constrangimentos a que se obrigam os ofensores da legislação penal é a segunda hipótese. Pelo menos simbolicamente, uma saída pela porta dos fundos. Há, porém, o risco de prosperar a proposta de Michel Temer, a concessão do habeas-corpus travestido de anistia ou mandato senatorial vitalício. Alexandre Silveira e Pinochet os beneficiários desses asquerosos atos.

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