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Planejadíssimo

Há comentaristas políticos equivocados com relação ao golpe frustrado no dia 8 de janeiro. Segundo eles, não foi uma ação planejada, como deduziram das palavras do interventor no setor de segurança do Distrito Federal. Assim, o comboio de policiais militares que guiou e protegeu os terroristas, a ausência das equipes de segurança e proteção patrimonial dos edifícios depredados, a resistência de membros das forças armadas à repressão dos vândalos, o bloqueio por tanques militares ao avanço dos agentes da Lei para prender invasores, o documento encontrado na casa de Anderson Torres etc - tudo seria obra do espontaneísmo de alguns cidadãos distraídos, não um plano estudado, elaborado e executado com um propósito comum. Ou seja, uma operação concatenada, de que várias coincidências dão conta e ilustram. A hipótese dos comentaristas despreza a presença do então recem-nomeado Secretário de Segurança em Miami, licenciado dois dias após investido no cargo; a porta de entrada do Palácio do Planalto aberta, quando os predadores lá chegaram, dentre tantos outros sinais de cumplicidade dos que deveriam reprimir os terroristas. Nem sempre o planejado consegue chegar aos objetivos previstos, o que não quer dizer falta de planejamento. No caso, talvez se tenha revelado mais um atestado de incompetência.

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