Quando a mentira é estimulada, cultivada e disseminada, pouco ou nenhum será o benefício resultante. A não ser para os produtores, cultores e disseminadores da falsidade. Difícil é admitir ou atribuir algum sentido positivo, se tal conduta tem origem em decisões que repercutem sobre a sociedade. As que procedem das instâncias governamentais, em especial. Se compararmos as promessas feitas pelo Presidente da República à comunidade Internacional, na recente Cúpula Ambiental, com o orçamento da União, transparece a contradição, excludente da mínima seriedade dos compromissos falsamente assumidos. O que o papel lido pelo Chefe do Executivo brasileiro diz, o orçamento para este exercício anual desdiz. Este, portanto, reduz a mentira o que a leitura tartamuda feita diante de outros chefes de Estado pronunciara. O prenúncio, assim, reduz-se simplesmente a mais uma das copiosas mentiras características do (des)governo a que está entregue o País. Enquanto Sua Excelência pensa enganar a comunidade internacional, fingindo compromisso com o processo que tenta evitar o aquecimento exagerado do Planeta, 240 milhões de reais são reduzidos na Lei de Meios. É a quanto monta o corte nos recursos destinados aos órgãos vinculados à proteção ambiental. Não é, todavia, apenas essa área a vítima da mentira e da sanha irrefreável de uma gestão hostil a tudo que possa ser considerado humanitário. Agora, é o próprio titular da pasta da Ciência e Tecnologia, que considera um estrago a redução de recursos para o setor que ele administra, por força de ter sido levado ao espaço como turista. Nem se fale nos cortes impostos à educação e à saúde, porque os propósitos malignos do atual (des)governo, e sem a plateia Internacional reunida na Cúpula Ambiental, desde cedo foram desnudados. A máscara natural, sem pano e sem elástico, não basta para esconder a mentira. Porque o passo desta é curto.
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nesses tempos amorais, a mentira parece não indignar as pessoas