É enorme a diferença entre um estadista e um gerente. Principalmente, se o gerente não reúne condições mínimas de exercer mais que a função de agente de segurança de um bordel. Mais grave, ainda, quando seria exagerado pô-lo a trabalhar em um lupanar de luxo. Esses lugares onde os endinheirados costumam mitigar sua culpa pela infidelidade que lhes parece direito adquirido. No máximo, esse tosco gerente conduzirá o estabelecimento às páginas de polícia dos jornais. Alimentará as folhas de escândalos e acabará por inserir o bordel e seus ocupantes e frequentadores no quadro de párias da sociedade. Se, por acidente ou planejada cumplicidade, tipo assim chega à direção de um país, aí então ocorre o absurdo, às portas da incredibilidade. Infelizmente, porém, os tempos surreais por que passamos os brasileiros não permitem recusar a hipótese. Porque a tenhamos testemunhado e porque maior será a energia gasta para reduzir as sequelas e repor a trajetória histórica que somos capazes de trilhar. As sucessivas viagens do triPresidente Lula têm-se prestado a esse papel. Não por mero acaso, mas pela postura dele, diante de interlocutores credenciados, eles também protagonistas no amplo teatro da política internacional. A estatura e a conduta manifesta em cada diálogo com seus pares, têm correspondido às de um estadista. Quem o afirma não sou eu, mas os Chefes de Estado e de governo com quem Lula se tem encontrado, nesse esforço vigoroso de repor o Brasil na posição de que a derrubaram os patriotas descerebrados.
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