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Outro Arthur


A Amazônia serve a todo tipo de exploração – e não é de hoje. Foi o que Arthur Reis chamou a cobiça internacional que acabou gerando um dos melhores frutos – o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA. Nesse caso, com a rejeição de projeto que eliminaria do mapa regional algumas cidades do interior. Alternativa ao Projeto do Grande Lago (defendido pelo Instituto Hudson)que se mostra cada dia mais efetiva, o INPA e a maioria de seus quadros científicos, técnicos e administrativos não têm esmorecido nem se tornado menos pertinazes na busca de conhecer a realidade amazônica. Não tem sido fácil, porém, o enfrentamento de toda sorte de maus propósitos, vindos não apenas do exterior. No País, assim como na própria Região, não são poucos os aliados aos inimigos da Amazônia. Muitos dos quais tentam nivelar por baixo qualquer ação que envolva agentes ou recursos estrangeiros. É disso que tratam as ofensas e as generalizações xenófobas – amiúde produzidas e disseminadas até por quem ostenta mandato parlamentar e dispõe de tribuna que pensa acima de qualquer suspeita. Não são apenas agentes políticos, pois a estes não têm faltado o aplauso, o estímulo e a cumplicidade de lideranças econômicas. Percebida como espaço internacional, a Amazônia Continental ou Panamazônia atrai para si esses mesmos e espúrios interesses e ações. Sem que as populações sob ameaça sejam levadas na mínima conta. Só agora, depois de tanto tempo, o governo federal olha com mais apurada percepção para os problemas regionais. Não desconhece, esperemos, a mobilização nas sombras dos que teriam mais vantagem, acaso submersas as cidades que o Instituto Hudson não conseguiu afogar.

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