Ainda não se tem absolutamente esclarecido o atentado de que foi vítima o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, divulga-se uma nova tentativa de remove-lo da disputa eleitoral - e do mundo dos vivos. Tratando-se de quem se trata, e não sendo pequena a memória do comentarista, manda a prudência exagerar no cartesianismo. Nada pode ser tomado como verdade, antes que haja provas suficientemente provadas. Diz-se já ter sido identificado o suposto autor da frustrada tentativa, um homem de 58 anos, com passagem e registro policial devidamente oficializados. O nome dele ainda permanece oculto, para não prejudicar as investigações. Um cuidado rotineiro, nem sempre militando a favor da verdade. Enquanto isso, não se viu, nem pediu às autoridades policiais dos Estados Unidos da América do Norte a exibição do homem e da arma que teria usado, para arranhar a orelha de Trump. Políticos como ele, sabe-se há muito tempo, costumam usar comedida e controladamente o próprio sangue, como instrumento de persuasão de eleitores indecisos. Não é gratuita a suspeita de que na tentativa anterior o suposto alvo do tiro foi atingido por um estilhaço, não pelo projétil. A quantas andam as investigações daquele indesejável acontecimento? Na aventura deste domingo, o atirador mostrou-se cuidadoso, tanto que as duas mochilas e uma câmera que se diz ter ele levado para o local de onde miraria estavam arrumadas e seguramente acomodadas em uma tela metálica. À distância de 400 metros do campo de golfe em que Trump disputava uma partida. Despreocupado, portanto, com o que lhe pudesse acontecer. Há de chamar a atenção dos investigadores, também, o conteúdo do comunicado dele, logo após descoberta a frustrada ação. Informaram os meios de comunicação que Trump aproveitou a nota para pedir mais recursos para sua campanha. Lembremo-nos do cesteiro, capaz de fazer quantos cestos sejam solicitados.
Kamala Harris reagiu, desta vez, como não se esperava. Disse que seu país não tolera a violência política. Nunca falaram para ela de Abraham Lincoln, John e Roberto Kennedy e Martin Luther King.
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