De tanta coisa que a vida me ensinou, uma se tem consolidado a cada dia. Governos não erram. Ou, se acontece de errarem, é meramente acidental a causa do erro. Dotados de maior ou menor aparato de informação e análise, os que governam, mais que os outros, dipõem da matéria prima essencial à tomada de decisões. Refiro-me às informações, anteriores à escolha, e aos possíveis efeitos da decisão sobre os afetados por ela. Não se diga, porém, haver alguma decisão formulada à revelia dos sentimentos e valores caros ao decisor. Não houvesse certa regularidade e coerência nas decisões do (des)governo moribundo, a mais recente delas bastaria para ratificar o meu juízo: a escolha dos beneficiários da decisão é o que conta. A asfixia financeira imposta à educação tem uma só diferença em relação às mortes provocadas pela ação de agentes oficiais, diante da pandemia. Neste caso, morreram pessoas; no outro, reduziram-se as esperanças dos mais jovens brasileiros. Em um caso e no outro, porém identifica-se um fio condutor - a necrofilia em que se fundam as ações do pesadelo de que em menos de um mês os brasileiros estarào livres.
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