A perseguição (não pode ser outra a palavra) aos setores científicos e tecnológicos que o atual poder federal impõe, persegue também a mente dos que o exercem. Não cessa de manifestar-se, destruindo conquistas que se pensava irreversíveis. Enganamo-nos nós, enganam-nos eles. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, a despeito do enorme mérito investigativo gozado no cenário internacional, e a Universidade Federal do Amazonas, construída a muito custo, não fogem à sanha e fúria dos governantes. Ainda agora, o INPA corre o risco de perder quase todos os 126 pesquisadores que recebem abono de permanência, dos 137 em atividades. Restará, em termos numéricos, apenas um time de futebol, sem reservas. Na UFAM, a redução de recursos, as restrições orçamentárias e outras dificuldades imputáveis ao governo federal completam a guerra contra a Ciência, a Educação e a Tecnologia.
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Atualizado: 4 de jun. de 2022
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