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O repasto do poder

Corro o risco de disseminar uma fake-news. Sim, minha fonte é uma dessas muitas redes (anti)sociais para as quais se o fato não coincide com seus apetites, pior para os fatos. Admito como verdadeiro recente almoço entre o Presidente da CCJ do Senado, senador David Alcolumbre e seu colega 01 à esquerda, Flávio. Uma frase é bastante para sepultar de vez qualquer mínima suspeita a respeito do dá-e-recebe predominante na relação entre os poderes epitetados republicanos. Então eu nunca ajudei? Teria perguntado o representante do Amapá ao outro comensal. Alcolumbre retrucava a alegação do Presidente da República, que o herdeiro plenipotenciário lhe levara. O pai mostrava indignação pelos favores prestados ao parlamentar, ao que se sabe, para conduzi-lo à Presidência da que um dia foi intitulada Câmara Alta. O Chefe do Poder Executivo alegava, diz a matéria lida, teria ajudado o político amapaense a chegar aonde suas pernas e sua falta de outras virtudes não o levaria. Um gesto de ingratidão, nem mais, nem menos. O texto em que se baseia este comentário não fala em outra coisa, mas em um encontro entre os dois colegas, sabidamente ligados por interesses comuns. Dado o conteúdo divulgado da conversa, porém, torna-se verossímil a hipótese de estar sendo ali acertada alguma forma de alimentar apetites, ingerir as proteínas de que se nutre a política nacional...Se não estou agredindo Aristóteles[1] .

[1]

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