Ontem, o tempo foi curto e não deu sequer para o Presidente venezuelano Nicolás Maduro ser pichado como faz por merecer. O mundo, os jornalistas e governantes em especial, quase não tiveram olhos e bocas para ver e comentar a renúncia de Joe Biden à candidatura à reeleição. Os jornais impressos, quase todo dia dados como moribundos, espécie em processo de extinção, não mediram palavras. É como se todos torcessem contra Donald Trump e o momento de dizê-lo surgiu no horizonte. A derrota dos democratas parecia iminente. Menos porque o opositor de Biden reúna qualidades capazes de satisfazer às necessidades de seu povo, dos povos de outros continentes e do Mundo. Quanto aos norte-americanos, por mais que tivessem levado Trump a crer-se um enviado de Deus, o discurso do candidato começa a repetir-se e a esvaziar-se. A tabuleta que cobre sua orelha, após o atentado ainda em investigação, não esconde mais se não o lóbulo externo daquele órgão que, em pessoas sensatas, serve para ouvir os mais pobres. Definitivamente, esse não é o caso dele. Povos espalhados nos mais diversos espaços do Planeta parecem hostis a quem prega a guerra e insiste no discurso belicoso e alimentado pelo ódio. Mais, ainda, quando veem em Trump um político desdenhoso em relação aos riscos por que passa a Terra. Há, porém, os que saúdam a substituta de Biden na corrida presidencial. Segundo esses, o alívio que a renúncia do atual Presidente ofereceu encaminha-se para previsões a meu juízo incabíveis. Por tratar-se de uma mulher, negra ainda por cima, ela seria capaz de transformar os Estados Unidos da América do Norte no Robin Wood que reduzirá a desigualdade de que aquela nação é uma das maiores produtoras. Ninguém diria que o Mundo e os países pobres estarão mais bem servidos, caso Kamala seja eleita. Nada seria pior que recolocar na Casa Branca o empresário arrogante. Para os norte-americanos mais pobres, para os imigrantes, para os outros países, para o clima da Terra e para a democracia. Imaginar, porém, que a vice-Presidente de Biden transformará a água em vinho é rezar para que um milagre ocorra. Afinal, Kamala Harris é norte-americana.
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