O nome da crise
Fui dos muitos que condenaram - e ainda condenam - artigo do jornalista Hélio Schwartsman, publicado dias atrás na Folha de São Paulo. Nele, o articulista pareceu inspirado pelo mesmo sentimento inspirador do Presidente: o ódio. Nem me passa pela cabeça pedir a morte dele, até porque vejo instituições e escoras constitucionais capazes de impedir a ação daninha de que ele se vem ocupando, desde 1 de janeiro de 2019. Penso estar mais do que provado o comportamento deletério do Presidente, nestes poucos dias em que a covid -19 o fez praticamente ausentar-se do poder. Não há qualquer originalidade na constatação ora manifestada. Há quase unanimidade entre os melhores analistas, os piores também, quanto à melhora no clima político. Tanto, que o País não parou e os agentes políticos e econômicos trabalham, nem sempre, é verdade, em prol do povo. Isso, porém, é outra história. Sem Bolsonaro, os dias são mais tranquilos. Quanto a qualidade das pretensas reformas - até elas têm andado - é o que se deve discutir.