O mínimo de dignidade - ou nenhuma
- Professor Seráfico
- 22 de dez. de 2021
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Indignidade é o mínimo que se pode dizer da maioria dos vereadores de Manaus. Talvez até se possa tomar como lisonjeira a expressão, diante do ambiente que cerca a vida dos falsos representantes do povo na Câmara Municipal. Como se os mais graves e persistentes problemas da cidade estivessem ao menos sendo diligentemente tratados por eles, atribuiram-se privilégios ainda maiores que os já desfrutados. Agora, pretendem aumentar a verba de gabinete, aquela que seus colegas de outra instância fizeram fonte da ignominiosa rachadinha. A volúpia desonesta, todavia, não parou aí. A esse novo avanço sobre o Erário Municipal, os edis adicionam 50% ao número de assessores que os ajudam a nada fazer. Dos 30 auxiliares atuais, os vereadores pretendem contar com outros 15. Na melhor das hipóteses, logo será necessário ampliar as instalações da Câmara, para acomodar os mais de 600 novos assessores dos 41 gozadores. Isso, evidente, se constasse das intenções imorais a de efetivamente servir à população. Manda a experiência, porém, rejeitar verossimilhança na hipótese. Ao contrário dos cuidados dispensados à população, parte inexpressiva da qual (19%) dispõe de rede de esgotos. Este, sim, um indicador real do desprezo devotado aos moradores de Manaus. Por paradoxal e absurdo que pareça, responsáveis pela outorga de mandatos aos seus falsos representantes
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