Era ainda adolescente, quando soube da Grécia e sua História. Agradava-nos - a mim e aos meus colegas do curso ginasial - saber do cavalo de madeira onde se acomodavam combatentes espartanos. Lá mesmo, no velho e nunca esquecido Colégio Estadual Paes de Carvalho, informaram-nos sobre a excelência dos cavalos árabes. Animais de belo e elegante porte, certamente usados pelos guerreiros em concorrência com outros serviços, de que se incumbiam os camelos. Não saberia dizer, de chofre, qual a montaria de Ali Baba e seus quarenta companheiros. Tudo isso me vem a memória, quando testemunho o vão esforço de um sucessor do assaltante oriental para apoderar-se de um objeto nada parecido com um equino. Isso, do ponto de vista absolutamente fisionômico. E quanto ao objeto ofertado. Simbolicamente, joias podem trazer consigo o mesmo efeito do cavalo gregoo. Ainda mais se comparada a conduta dos destinatários do novo regalo, em sua versão mais nova inspirada nas formas de um animal amazônico. A onça de ouro dada de presente ao Ministro Fernando Haddad, porém, não explodirá no colo do titular da Economia ou no de algum dos executores de suas ordens. Diferente do que ocorreu com a bomba explodida no colo de um sargento, no Rio Centro. Isso ocorreu há mais de 30 anos, mas não me saiu da memória. Pois bem; Haddad já providencia a devolução do felino dourado, enquanto outros prefeririam vê-lo recuperado. Mesmo que Helena e Menelau não constassem do enredo anterior.
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