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O ódio não pode dividir o mundo*


Marilza de Melo Fa]oucher

O ódio é hoje o pior inimigo dos humanos.


Quando odiamos o outro a barbárie se instala.


O coração que palpitava com a chegada da primavera,


Com as mudanças de estações, com as crianças gargalhando,

Hoje o mesmo coração parece perder as batidas das emoções,


Por que não palpitar pela defesa da vida em harmonia?


O ódio onipresente palpita pelo som dos mísseis,


Palpita pelos canhões que soam como trovões,


O ódio no coração dos humanos não enxerga a destruição!


O arco íris não pode surgir no meio das bombas!


O sol não brilha mais nas belas colinas de Israel e Palestina.


A beleza do alvorecer é bombardeada e desaparece na escuridão ...


As oliveiras centenárias não darão azeite, nem olivas saborosas.


Este ano será um ano sem colheitas.


As abelhas estão desnorteadas em busca de flores.

O mel de mil flores não será extraído das colmeias palestinas.


As abelhas vão atravessar os muros dos colonos de Israel,


Não existe fronteiras para as abelhas coletoras de néctar,


As flores de Israel também dão mel delicioso...


Os povos semitas poderiam imitar as abelhas e adoçar mais a vida!


O outro sou eu! Afinal os semitas têm traços culturais comuns.


Seria tão simples a convivência humana sem o ódio,


Uma coisa é certa: Impossível odiar a utopia do possível!


Lutar por um mundo de paz é evitar a propagação do ódio.


A utopia não é só sonhos, ela é o despertar do amanhã sem guerras.


Paris, 11 de novembro 2023

Marilza de Melo Foucher

Dra.em economia, jornalista e escritora.

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