Passageiro entre o primeiro vagido e o último suspiro, o homem raramente se dá conta de sua transitória condição. Talvez por isso, veja o Tempo como uma dimensão capaz de ser apreendida em todo o seu significado. E, mais tolo ainda, acreditar que a dimensão temporal é marcada pela fugacidade. Fugaz é ele, o homem, coitado! Quando cada um die nós chegou ao Mundo/mundo, o senhor de tudo aqui estava. Paciência sem limites, esperança também, o Tempo nos tem a todos recebido e acolhido. Em que pese o empenho de muitos dos apressados passageiros, ignorantes absolutos de suas limitações, em se imaginarem vencedores de batalha sabida e previamente perdida. O fato é que o dia de cada um de nós chegará, até que os robôs se firmem definitivamente como criadores de uma sociedade que lhes será própria. Caberá a cada um, quando - e se - isso ocorrer, dizer chegada a hora de partir. E ficará o Tempo, a receber sucessivas levas - de homens ou de robôs, ainda é cedo para dizê-lo. Perceber essa realidade de que nos aproximamos com celeridade sequer cogitada antes, pode ajudar na construção de um mundo menos desigual. Onde cada um se sinta, compreenda e aja como apenas um dos semelhantes.
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