Já não dá para esconder. Por mais que se esforcem, Benjamin Netanyahu e seus guerreiros não conseguem iludir mais os cidadãos pacíficos do mundo. O dia a dia vai firmando na convicção das pessoas a perversa intenção do governo de Israel, a despeito da oposição de israelenses, no país e no exterior. Em razão disso, a proposital confusão entre sionismo e semitismo não prospera, como desejam Netanyahu e seus seguidores. A tentativa de eliminar toda a sociedade palestina, assim, passa a ser vista como apenas um passo na caminhada que o governo de Israel empreende, para tornar-se o império sionista que controlará todo o Oriente Médio. Sob o pretexto de dissolver em sangue o grupo terrorista Hamas, o genocidio praticado pelas forças do governo israelense matou indiscriminadamente grande parte da população Palestina. Empurrou os sobreviventes em direção ao Líbano, inventando um novo pretexto para matar cidadãos libaneses, considerando-os todos membros da Hezbollah. Com a cobertura dos Estados Unidos da América do Norte e de países da União Europeia, dá sequência ao perverso propósito de Netanyahu. Não tem faltado a contribuição de outros países, como os que atendem ao pedido da produção e fornecimento de armas, disfarçadas, inaugurando o que não seria mal denominado, se o chamássemos de terrorismo tecnológico. A recente explosão de pequenos equipamentos de comunicação que levou à morte de dezenas de mortos e milhares de feridos, no Libano, tem nome: é terrorismo, tão mais desumano, quando se sabe ter utilizado tecnologia sofisticada. Com uma só diferença, em relação aos grupos terroristas que Netanyahu alega combater. Nem o mandante ou comandante e algum dos seus guerreiros corre qualquer risco. Menos, ainda, o de sofrer as sanções que a ONU e seu Conselho de Segurança têm decidido aplicar. Há, portanto, também uma faceta jurídica no terrorismo praticado pelo governo genocida de Israel. Pode ser chamado terrorismo jurídico, tamanha a agressão sofrida pelos organismos - e a sociedade - internacionais.
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