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Nossas contradições

Tem-se dito muito sobre a surrealidade que envolve a sociedade brasileira, e quanto ela tem impedido a solução dos problemas reais que todos enfrentamos. Se é quase rotineira e parece constituir a personalidade da maioria de nossos políticos, esse apelo ao surreal também se registra em outros setores. Muitos estudiosos indicam exemplos capazes de levar-nos às contradições peculiares a certo etos social. Aqui, proxenetas se apaixonam pelo objeto de seu abjeto negócio. Traficantes de drogas se deixam abduzir pelas drogas. Dirigentes da Economia nacional mantêm investimentos em longínquos paraísos fiscais. Também aqui, são produzidos e comercializados veículos que alcançam velocidade muito superior àquela que a legislação limita O mesmo acontece, se considerarmos o ruído desses veículos e as normas sobre o silêncio. No caso das motocicletas, objeto de frequente triunfalismo dos produtores, sabe-se da contribuição do seu uso para o quadro de acidentes de trânsito que as envolvem. Não se conhecem, porém, iniciativas dos maiores beneficiários que levem à redução do número de vitimados, muitos com a perda da própria vida. Contradições que nos fazem surreais não faltam. Não há tempo de vê-las todas, porém.

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