Oportuno, claro e contundente, o texto assinado pela jornalista Ivânia Vieira, desta quarta-feira, 11 de setembro de 2024. Nem a fumaça que esconde o céu e embota a percepção das pessoas consegue apagar ou esmaecer a claridade das palavras da jornalista, militante e professora Ivânia. Em O cadavérico jornalismo geopolítico, a articulista denuncia e desmascara o compromisso de um tipo de jornalismo cultor da morte e servidor dos que elegem a mentira em suas diversas formas. Ao comparar o tratamento dado por essa espécie enviesada de jornalismo ao governo desastrado da Venezuela, com o governo genocida de Israel, a professora não apenas informa, pois o que não está dito no texto é visível e agressivo no contexto que a todos abrange. Dos mais letrados aos menos escolarizados, os leitores acrescentam ao teor sábia e sabidamente informativo, a necessidade de relacionar texto e contexto, de cujo enlace resultará o reconhecimento dos vínculos entre os fatos e a interpretação a eles referida. Para isso serve a inteligência humana, tantas vezes invocada para atribuir superioridade à espécie a que pertencemos. Fator, também se sabe, injustamente distribuído na sociedade a que se atribui status superior. Ponto relevante na escrita de Ivânia, o estado cadavérico dos agentes da mentira mostra-se mais podre que a carne dos milhares de vítimas dos ataques das forças israelenses e dos que, na Venezuela, morreram para facilitar a fuga de seu patético líder. Quando a moeda de troca é a vida alheia, impossível identificar onde mora a dignidade.
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