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Milícia e democracia

A disseminação do uso de armas de fogo foi um dos projetos mais bem-sucedidos do (des)governo vigente de 2019 2022. Se é que não foi o único. O outro, planejado segundo a inteligência e a competência dos mesmos (des)governantes, frustrou-se em 8 de janeiro deste ano. Ainda hoje, ocupa as autoridades policiais e judiciais do País e mantém preso expressivo número de terroristas envolvidos nos ataques aos três poderes republicanos. Em nenhum outro período de nossa História, cresceram tanto o comércio, a posse e o uso de armas entre nós. Os resultados da política armamentista já se registram, quando cresce o número de mortos por arma de fogo, sob qualquer pretexto. O País parece controlado por enorme milícia, verdadeiro poder paralelo em franco e expansivo funcionamento. O atual governo já tomou algumas decisões objetivando reduzir o número de armas em circulação, estando em vlgor, agora, o período de recadastramento do arsenal mantido em mãos privadas. Estas, reunidas em supostos clubes de tiro, associações de caçadores e colecionadores. Levando-se em consideração o índice de sonegação fiscal, impossível esperar declaracões de propriedade de armas equivalentes ao arsenal mantido em poder de particulares. Esse arsenal, tem sido repetidamente mencionado, é superior à quantidade de armas de uso das forças armadas e das polícias, civil, militar e rodoviária. O que bastaria para exigir rápida e firme ação que corrija tal desequilíbrio, por si só ameaça indiscutível ao Estado Democrático de Direito.

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