Afinal, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso se manifestou. Desta vez, para recriminar correligionários e liderados aptos a se alinhar com Henrique Lira, na disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados. Chegou a ele, não sei se em São Paulo ou Paris, a informação de que alguns dos 33 parlamentares do PSDB se inclinam pelo apoio ao candidato apoiado pelo ex-Capitão que ocupa a cadeira em que um dia o sociólogo sentou, no Palácio do Planalto. Em geral preciso e lúcido na construção de diagnósticos e infeliz na prescrição resultante, FHC faz vista grossa aos fatos responsáveis pela inclusão do Brasil na lista de países em que a extrema direita dá as cartas. Como se Renato Azeredo, Aécio Neves, o falecido Paulo Guerra e outros tucanos de asa e garras grandes nada tivessem a ver com essa história. Pior, FHC cultiva em seu viveiro nomes alternativos cuja menção ou lembrança chega a ofender a cidadania. É bem o caso do apresentador Luciano Huck, não encontro porque visto diferente de seu homônimo, também empresário, Hang. Ou será que o ex-Presidente teme ser passível de sofrer constrangimentos, se postos sob investigação muitos de seus presidenciais atos? Quem não tem a dever, não tem o que temer. Quem se junta a Temer, porém, sempre haverá de se preocupar. De FHC se pode dizer produzir belo canto, sempre que fica mudo.
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