Seria muito difícil ter imagem favorável de Raul Zema, o atual governador de Minas Gerais. Sua adesão às nefastas políticas postas em curso pelo ex-capitão excluído do Exército e seu apoio ao desmonte da administração pública federal poderiam até ser admitidas como equívocos, devidos sobretudo à sua ignorância em relação à realidade do País. Agora, nem isso mais pode poupa-lo do repúdio dos que desejam uma nação menos desigual. Até poucos dias, um gesto de comiseração que fosse poderia beneficia-lo. Hoje, melhor e mais generoso que seja o cidadão, qualquer gesto que beneficie Raul Zema implica cumplicidade. Recentes declarações dele agravam a péssima imagem que ele projeta de si mesmo, se considerarmos os interesses por ele defendidos. Fingindo ignorar qual o significado do termo União e seu papel n República federativa, ele investe contra políticas redistributivistas que a esse ente cabe criar, promover e executar. A inequivoca defesa que ele faz do separatismo contraria toda a organização política e administrativa, não bastasse o divisionismo separatista por ele defendido para repudiar sua pregação. Como os inquisidores da Idade Média, ele quer transformar seu ódio a quantos discordam de sua pregação anacrônica a uma guerra santa em que a direita - em cuja extremidade ele se situa - há de eliminar a esquerda. Se essa visão paupérrima não bastasse para desqualifica-lo como politico, serve somente para dizer de sua (má) índole e de seus (maus) propósitos.
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