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Livros, gente e animais

Vivêssemos momentos de euforia ou, se não tanto, de serenidade, teríamos muito o que festejar, neste 29 de outubro de 2021. A data é o Dia Nacional do Livro. Justificaria, pelo menos de passagem, propiciar momentos de enorme prazer e alegria, pelos festejos que estariam marcando a data. Uma vez no ano, pelo menos, todos estaríamos rejubilados pela possibilidade de saber, ainda mais quando o ano marca o centenário de três dos mais importantes intelectuais. Refiro-me a Paulo Freire, cuja contribuição para a civilização avulta, mais ainda diante do contraste entre a civilização e a barbárie. A segunda personalidade, Carlos Drummond de Andrade, a mostrar, na beleza e na leveza de sua poesia, quanto têm serventia as letras - o livro, em consequência - para os que não têm saudades da caverna. Os que preferem viver à luz do sol, negando-se à condição de vermes aos quais incomoda a luz. Outro, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, terá seu centenário completado em 2022, mas desde logo foram iniciados os eventos que o registram. Digo agora de José Saramago, a meu juízo um dos maiores escritores lusófonos do século XX. Por mim, todos os dias de nossas vidas deveriam ser dias dedicados ao livro. Mais que os animais de estimação, tenho-os como os melhores amigos do homem. Ainda que, pertinaz apóstolo do hábito da leitura, duas crianças me tenham dado resposta a um tempo convincente e terna. A pergunta sempre proferida nessa ação - missionária? evangelizadora? pedagógica? - era a seguinte: qua o melhor amigo do homem? Um dos garotos, aparentando 7 anos, respondeu-me - o cão. E explicou: ele é vivo! Outro, 10 anos aparentes, disse: mas ele não interage comigo, como o meu gato!

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