José Torres, nosso tão querido Torrinho repaginou seu Porto de lenha. O mínimo que se pode esperar é êxito igual ao que a peça experimenta, desde que ele e Aldísio Filgueiras a puseram nos ouvidos dos nativos e, mais ainda, dos que não moram aqui. Porque estes, em número expressivo, bem que trocariam a cidade inglesa pela capital sueca. Do que se vem sabendo e de que nos dão notícia os bem-informados, a preferência logo pode ser elaborada em boa receita de produção de governadores, se não de políticos em geral. Primeiro ingrediente, a omissão no fornecimento de oxigênio é importante. Uns poucos dias asfixiado não bastam para matar. É preciso, pois, seguir adiante. Nesse caso, mandem-se para outro Estado as balas de oxigênio, porque peixes não precisam de muito desse gás e nós vivemos submersos. Às vezes, pelas águas da bacia amazônica. Outras, sujeito à gravidade dos apetites e das ambições. Que se dizem humanas. Se pudermos, acrescentemos à receita algumas doses de mezinhas caprichosamente embaladas e divulgadas por batalhões de impostores em visita oficial aos órgãos públicos. Há apenas uma consequência maléfica do uso do que sai dessa elaborada obra: o comprometimento da saúde do que a consome. Pode ser uma arritmia, uma agressão ao fígado e aos rins, nada que mate logo. As parcas não têm pressa. Sendo que alguns dos consumidores chegarão à urna antes de ocuparem sua cova em muitos dos cemitérios espalhados Brasil afora e a dentro. Estocolmo tem sido a bem-vinda alternativa.
top of page
Posts recentes
Ver tudoMais uma vez vem da França o anúncio de novos avanços na História. Esta quinta-feira marca momento importante daquela sociedade, há mais...
70
Muito do que se conhece dos povos mais antigos é devido à tradição oral e a outras formas de registro da realidade de então. Avulta nesse...
290
bottom of page
Comments