Quem pouco se preocupa com a cultura dificilmente saberá avaliar quanto dói nos outros a substituição do auditório cheio, as pessoas atentas ao que se passa no palco e tribunas, pela tela brilhando à frente do expectador. Também não terá condições de compreender com profundidade o significado dessa substituição, quando a vida se impõe a qualquer custo. Por isso, é importante continuar comemorando o Dia Mundial do Livro, determinado pela ONU e tornado obrigação oficial em Manaus. Decreto da Prefeitura o fez, entregando à ManausCult e ao Conselho Municipal de Política Cultural - ConCult a responsabilidade pela programação correspondente. Nem as restrições impostas pelos que valorizam a vida mais que a morte, a covid-19 sendo uma delas, farão passar em branco a data. Daí que durante todo o dia de hoje os interessados poderão assistir nos canais da internet às palestras e espetáculos inspirados pelo cronista fluminense João do Rio e pelo consagrado poeta do Amazonas, Thiago Amadeu de Mello. Este, tão conhecido no exterior quanto no Brasil, de Norte-a-Sul. O outro, talvez mais conhecido no exterior, em que pese sua participação ativa e ousada nas duas primeiras décadas do século XX, especialmente no Rio de Janeiro. De Thiago é dispensada qualquer apresentação nestas linhas, sabida sua posição privilegiada na comunidade literária e política, entre nós e admiradores espalhados pelo Mundo. De João Paulo Emílio Cristóvão (ou será Alberto?) dos Santos Coelho Barreto, todavia, não se pode dizer o mesmo. Basta mencionar não ser ele conhecido sequer pela maioria dos cursos de Comunicação Social ministrados no Brasil, nem por número expressivo dos dedicados professores lá instalados. Por isso, o convite e a programação deste Dia (amanhã, 23) pode ser lido na aba NA ONDA, deste blog. Vão lá, para depois ir ao canal que levará a público a meritória iniciativa da PMM/ManausCult/ConCult! Os amantes da cultura e os órgãos municipais que dela tratam não fazem coro aos inimigos das tradições e da História do povo. Por isso, não se calam quando sentem ameaçada qualquer manifestação cultural. Seguem Thiago, cantando quando tudo parece escuridão.
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