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Igualando-se aos monstros

Circulou no último fim de semana informação ajustada ao tipo permanente e odiosamente criado e disseminado pelos inimigos da democracia. No vídeo, a imagem do Presidente da República e sua mulher tentavam da ares de veracidade à mentira logo desmoralizada. Nela, o Presidente protestaria contra a exploração de fato inexistente, contudo maldosamente disseminado sobre sua cônjuge (que o Moro não nos incrimine!). Segundo a notícia criminosa, Michelle teria sido condenada e presa por envolvimento no tráfico de drogas. Aproveitando-se do envolvimento da sogra do Presidente, como ele próprio o admitiu e reconheceu, os malfeitores do outro lado usaram do mesmo expediente de que se valem os filhos do Presidente e a laia que o acompanha. Nem por isso, devemos aplaudir o gesto delinquente dos opositores que repetem tais atos. Isso implicaria condená-los pelos mesmos delitos que, assim o exige o Estado Democrático de Direito, colocá-los no banco dos réus e, depois do devido processo legal, atrás das grades, os criminosos do outro lado. Buscar meios que previnam os males que as facilidades eletrônicas oferecem aos bons e aos maus, sempre será melhor que imitar os gestos e manifestações ofensivos à democracia. Quando impossível a prevenção, seja pelo motivo que for, deve-se cobrar o máximo rigor na busca dos responsáveis e a instauração do processo legal, assegurada sempre a ampla defesa do acusado. Fazer diferente equivale a emprestar apoio aos delinquentes adversários e a eles igualar-se na monstruosidade de que se orgulham.

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