Difícil manter o otimismo costumeiro, tão nublados os horizontes políticos e sociais deste país que alguns teimam em dizer abençoado por Deus. Esta hipótese só se confirma, se admitirmos desfrutar o Todo-poderoso do direito de cochilar, como qualquer mortal. Caminha para o quarto ano o castigo imposto aos brasileiros, por pouco menos de 60 milhões de outros brasileiros. Desse grupo, alguns têm ensaiado o mea culpa indispensável, mas não é de sua índole dar confiança para esses pruridos éticos. A preferência por olhar a biruta e observar a direção do vento os tem caracterizado. Vai que o resultado das urnas de outubro de 2022 devolva o País à ordem democrática... Para cumprir o ritual do arrependimento, esse contingente expressivo da sociedade teria que se converter ao ideal democrático e avesso à barbárie. Mais que isso, teria que alimentar, o mínimo que fosse, certa convicção democrática e o respeito ao direito de terceiros. Não é o caso, como cada dia fica mais evidente sob os céus deste país varonil. Por isso, e porque os atos do grande chefe Donald Trump ainda estão na memória de todos, será imprudente descartar a hipótese na Brasília, e no Brasil de 2022. Dúvidas serão justas sobre a repetição de outro gesto ocorrido à ilharga do ex-Presidente norte-americano, protagonizado por um líder das forças armadas de lá. Onde a coragem suficiente e a convicção inabalável de que a democracia, pior que seja, é melhor que a mais disfarçada ditadura?!!!
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