A prisão do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato derrotado à vice-Presidência, se não é mais que um ato de rotina, pelo menos diz que algum de nossos péssimos vícios começa a ser superado. O registro de que o ex-interventor federal na segurança do Rio de Janeiro é o primeiro oficial quatro estrelas a ser efetivamente alcançado pelas leis, pode ser um bom sinal. Se os torturadores e assassinos da ditadura não tivessem seus crimes premiados com uma anistia bestial, é possível que certos membros das forças armadas não se sentissem estimulados ao terrorismo por que hoje são alvo de investigações da Polícia Federal. Fossem insuficientes as provas colhidas pelos investigadores e inexistentes os registros constantes do relatório das autoridades policiais, as suspeitas sobre Braga Netto acrescentam pelo menos mais dois atos criminosos à já extensa lista de delinquência. O companheiro eleitoral do ex-capitão excluído das forças armadas, ambos derrotados na eleição presidencial, tentou dificultar as investigações, além de ter pago, com dinheiro vivo arrecadado na comunidade do agronegócio, a tentativa de matar o Ministro Alexandre Moraes, do STF. A plateia tem os olhos postos no bravo oficial, agora posto no centro do palco de nossa tragédia. Para conferir se ele se assemelha aos ex-colegas que chamou de cagões, ou se, virtuoso (qua, qua, qua...), não sujará as próprias calças e coturnos.
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