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Guerra intestina

Aos que pensam com os intestinos não deve passar em branco uma dúvida que a guerra entre Israel e Hamas faz ostensiva, há mais de 55 anos travada. Mudou apenas o cenário, transferido dos territórios invadidos e controlados por Israel, para

o espaço que Oswaldo Aranha assegurou para o guerrilheiro Ben-Gurion e seus liderados. As colinas de Golan, a faixa de Gaza e a Cisjordânia, ocupadas pelos colonizadores, têm sido palco, desde 1967, de toda sorte de atrocidades, como é de hábito nas relações entre colonizadores e colonizados. A prática persistente de vários crimes contra os palestinos, em território fora dos limites consagrados a Israel, também ofende toda a humanidade. Mesmo condenado em sucessivas decisões do Conselho de Segurança da ONU, jamais o país invasor e opressor cumpriu qualquer delas. Nem a sociedade internacional, os países interessados nessa e em toda guerra à frente deles, nem meios de comunicação comprometidos com a versão dos poderosos pressionaram Israel a cessar sua hostilidade aos palestinos. Volto ao início, para lembrar ser o Mossad, o serviço secreto israelense considerado dos mais bem preparados e eficientes do Mundo. Como, então, admitir pura e simplesmente que a ação terrorista do Hamas surpreendeu as autoridades e o povo israelenses? Se eu pensasse com os intestinos, logo atribuiria ao governo Netanyahu a responsabilidade pelas ações do Hamas. Não há, todavia, como esquecer a tragicomédia da guerra das Malvinas. Além de enriquecer produtores e fornecedores de armas, guerras semelhantes têm outra serventia.

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