A crise que tanto agrada certo tipo de jornalistas e agora envolve a Petrobrás põe em relevo problema muito mais grave do que a partilha de lucros. Fruto de intensa e bela campanha que empolgou a sociedade brasileira, nossa empresa petrolifera chegou à primeira posição em toda a América Latina. O lema mobilizador de grande parte dos defensores da criação dizia tudo: o petróleo é nosso. Durante muitas décadas, desde 1954, a Petrobrás se destacou, seja pelo significado político e o tônus nacionalista ostentados, seja pela contribuição dada ao desenvolvimento socioeconômico do País. A maré neoliberal não poderia poupar organização tão vitoriosa. A porção dos recursos obtidos graças aos sucessivos avanços da estatal gerou a voracidade do setor provado e os ataques contra ela mesma. Daí a permanente pressão para que a Petrobrás se desfigurasse, cedendo espaços à volúpia dos investidores, não importa de onde viessem. Movimento tão ao gosto de beneméritos e patriotas transviados, a captura do poder público pelos segmentos representados por um tal mercado sem face, resultou na fragilização da empresa e na oportunidade de envolvê-la em crises e crimes. No rol destes, a ação supostamente moralizadora conduzida por um conluio de que participaram Moro, Dallagnol e outros de sua desafortunada espécie. Lula tem razão. Os compromissos da Petrobrás colocam em primeiro lugar o povo brasileiro, não os gulosos investidores e os que lhes prestam serviços. A Petrobrás é nossa. Do povo.
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