A prévia entre Eduardo Leite, Arthur Virgílio Neto e João Dória expôs mais do que antes o saco de gatos que é o PSDB. Não é que ainda haja quem creia na pseudo social-democracia supostamente defendida pelas lideranças do.partido.É certo que o ideário usado na origem e justificar a debandada do PMDB de Quércia esgarçou-se aos poucos. A forma como FHC governou e comprou o segundo mandato pode não ter sido o primeiro degrau na descida. Nem o mensalão pioneiro, de que Renato Azeredo foi protagonista. Depois, um dos líderes mais destacados do tucanato, o deputado Paulo Guerra teve seu nome ligado a ilícitos que as falsas vestais emplumadas diziam condenar. Outra liderança, Aécio Neves é rejeitado por amplos setores do PSDB, não sem antes ter sofrido constrangimentos resultantes de práticas iguais às atribuídas aos opositores do PSDB. Assim, já não é só a vocação hesitante e oportunista dos tucanos que se escancara. De posição supostamente progressista, o PSDB nada tem, se é que um dia a teve genuinamente. Basta olhar para as correntes em disputa na prévia do último domingo.
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