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Favas e esperanças

No passado, dizia-se serem favas contadas as conquistas com grande ou total probabilidade de realização. No período encerrado com dois dias de antecipação, os brasileiros não só foram mandados às favas, como viram murchar a árvore onde eram penduradas as esperanças de todos. Excluídos, é óbvio, os que nunca esperaram porque sempre houve os solícitos e prestativos xerimbabos, Tal solicitude, além da subserviência em que se embalava a prestatividade, contudo, não conseguiram evitar o reflorescimento da esoerança. O 8 de janeiro de 2023 que o diga! Embora ainda se ouçam os uivos de uma alcateia faminta e furiosa, cada dia vão-se revelando os bastidores do golpe frustrado e crescendo a enrascada em que se meteram os protagonistas do vandalismo praticado contra os poderes constituídos. Se aos cultores da violência e da tortura os caminhos vão-se estreitando, para a maioria dos brasileiros já se insinuam as flores e a contagem das boas favas. Muitas delas resultantes da viagem do Tripresidente Lula à China. Já se sabe quantos, nestes pouco mais de cem dias, foram os avanços do Brasil no terreno da política internacional. De tal modo, que foi mais rápida do que se poderia esperar a reconquista do protagonismo que o Brasil exerceu, desde o primeiro governo de Lula.

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