O surgimento de uma nova variante do vírus espalhado pelo Mundo tornou-se rapidamente no assunto mais divulgado. Os media de todos os continentes dão espaço às reações, cujo impacto e cuja gravidade podem ser medidos pela postura dos governantes e lideranças dos países, mundo afora. Há países em que a covid-19 foi recebida com respostas baseadas no conhecimento científico, e na adoção de medidas correspondentes às ameaças da pandemia. Têm sido eles, como os números divulgados revelam, mais eficazes no combate ao terrível mal. Outros, porém, parecem ter incorporado aos seus propósitos anteriores as vantagens que a pandemia poderia trazer aos (des)governantes e líderes. Daí as políticas postas em prática em países de que o Brasil parece o mais destacado exemplo. A tal ponto, que a morte de grande parte das mais de 612 mil pessoas contou com a contribuição do próprio poder público. É certo que a fatídica aliança não inclui apenas os ocupantes de importantes gabinetes oficiais. Juntam-se a esses inimigos da Vida mais de 57 milhões de cúmplices, cujo arrependimento não exclui a participação na trágica aventura. A língua grega, assim, poderá ver o dia em que faltarão letras para dar nome às variantes da covid-19.
Faltará grego
Atualizado: 1 de dez. de 2021
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