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Falem sério!...

Foto do escritor: Professor SeráficoProfessor Seráfico

Então, o IPM instaurado para apurar o envolvimento do hoje inelegível em atos terroristas no Rio de Janeiro, foi apenas uma farsa? Os mortos decorrentes da explosão do gasômetro e da destruição do sistema de abastecimento de água do Rio de Janeiro era apenas o rascunho de um filme de Hitchcock? Assim como as declarações ameaçadoras à vida do ex-Presidente FHC? De igual modo a pregação de uma revolução que matasse umas 30.000 pessoas? Também são pura invencionice as imagens e gravações de áudio elogiando a tortura e homenageando torturadores? A morte do ex-Ministro Gustavo Bebiano, tanto quanto a de hóspedes da pensão em que estava hospedado Adélio Bispo em Juiz de Fora, além do incêndio que acabou por matar a ex-mulher do terrorista Francisco Wanderley Luiz, que agiu em 12 de novembro, são produto da caneta de Alexandre de Moraes e de policiais federais? Ou não há provas do contrabando de joias sauditas, e de seu transporte por auxiliar direto do ex-Presidente inelegível? É criação literária a viagem de um subordinado, em avião da FAB, para "resgatar" as mesmas joias? As informações prestadas, em delação premiada, pelo enfant-gaté do inelegivel são obra de um ficcionista à altura de Gabriel Garcia Marques, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Eça de Queiroz ou Milton Hatoum e Márcio Souza? Os papéis cujo conteúdo é transcrito em muitas das 884 páginas do relatório da Polícia Federal não são mais que uma versão expandida de peça da tragédia clássica grega? Ora, façam-me o favor, senhores reis da mentira, ilustres bravateiros e delinquentes de variada criatividade! Como reduzir todo um planejamento em que se previam até a minúcia as providências decorrentes da ruptura constitucional a um registro de reunião literária, a que obras da autoria de Yonesco e Ibsen dariam o mote? Recolham-se à mediocridade de que são portadores e deixem os cidadãos de bem sossegados! O silêncio e a obscuridade às vezes curam os portadores da perversidade e do egoísmo. Porque, mortos pelo esquecimento, não lhes será reservado outro lugar, se não as sombras e os porões.

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