Uma das dificuldades mais notáveis, enfrentadas pelo Presidente que as urnas devolveram ao ócio consistiu no preenchimento de milhares dos postos da administração pública. Ainda mais, quando o prolongado exercício parlamentar do eleito em 2018 se caracterizou pela obscuridade. Lá, mesmo pertencendo ao baixo clero, o ex-capitão não chegou a ter qualquer destaque. Nem parece ter conseguido superar o isolamento experimentado no meio parlamentar, com a inserção em ambientes que àquele se pudesse assemelhar. Pelo menos, quanto à possibilidade de contribuir positivamente para a sociedade. Ao contrário, os vínculos mais fortes do quase ex-Presidente têm representação em figuras como Fabrício Queiroz, Brilhante Ulstra, Richard Assef, Eduardo Pazuelo, Sérgio Moro, Ricardo Salles, Damares Alves e tantos outros hoje à volta com as autoridades policiais e judiciárias. Essa carência de bons quadros em torno de si levou o então recém-eleito Presidente a colher nas forças armadas parte substancial de seus auxiliares. A alguns desses não foi suficiente saber das anotações oficialmente registradas nos livros militares, para recusar o convite. É possível até que alguns desses camaradas da maior autoridade ignorassem o conceito que o general Ernesto Geisel tinha dele - um mau militar. O fato, porém, é que muitos dos que acompanharam e acompanham ainda o Presidente acabaram por se deixar contaminar por algumas das más qualidades do chefe. Pior, por alguns dos maus valores de que seu líder é portador. Os mesmos valores que o fazem próximo - e, o que é pior - protetor de delinquentes contumazes. E perversos.
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