No passado, os negacionistas eram chamados espíritos de porco. Ou, por motivos higiênicos, sabe-se lá, espíritos de contradição. Quando se falava de pastores geralmente a expressão vinha ligada à condução de manadas, nas fazendas brasileiras. Os outros, pastores de almas, como gostam de ser chamados, entregavam-se à tarefa de orientar fiéis e fazê-los pessoas melhores. Não havia, ainda, as facilidades que as redes (anti) sociais oferecem. Ficou mais fácil, portanto, disseminar a mentira e ligar a verdade e o amor ao culto à morte. Isso fez crescer a necropolítica, favorecendo o que Charlotte Earde e David Voas chamaram conspiritualidade. Uma forma destorcida de espiritualidade, como argumenta o pastor presbiteriano Valdinei Ferreira, doutor em Sociologia e criador do Mapa Centrante, entidade dedicada aos problemas ligados à saúde mental. O religioso crítica e condena a inspiração e a conduta baseada em que o amigo do meu inimigo não é meu amigo, como ele afirma ter dito Silas Malafaia. Aqui, a expressão da conspiritualidade. Legítima demonstração de espiritualidade é a palavra de Martin Luther King, também citado por Valdinei. O líder religioso norte-americano disse que o amor é a única força que pode fazer do inimigo, amigo. Também há referência, no texto A maldade da gente boa (O Globo, 03-07-2024, p.3), à identidade religiosa e à identidade política. Vale a pena ler o que escreve o pastor presbiteriano.
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