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Escolhas, nada mais

Supera 2 trilhões de reais o orçamento da União, para este ano velho mal iniciado. (Mal não só porque recente, também pelo que anuncia). A começar pelo que reserva ao pagamento de dívida de que se discute a legitimidade, exigente do sacrifício da população. Quase 50% da arrecadação destina-se a esse trágico propósito, enquanto saúde, educação, ciência se veem privadas de recursos no montante pelo menos próximo do necessário. Não se alegue mau desempenho do sistema de arrecadação, sabido ter ela crescido, em 2021, em relação ao exercício anterior, 17,3%. Não obstante, o resultado da rede arrecadadora não impacta, a não ser desfavoravelmente, a população em geral. O que acentua a percepção das escolhas do (des)governo: raramente há erro, pois se trata simplesmente de eleger os beneficiários.

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