Todos pensamos que o mundo só anda para a frente. Puro e burro engano! Fosse assim, o surto hitlerista que incomoda e elimina populações, aqui e acolá, não teria a força que revela ter. Dado o egoísmo cultivado e ferozmente defendido, já não são apenas os estados nacionais, como o de Hitler um dia, que ameaçam o Planeta. Em sua configuração física, tanto quanto na convivência entre os terráqueos. Do primeiro dizem a conduta reiterada e a desfaçatez do biliardário Elon Musk, quanto aos interesses de nações e suas respectivas populações. Já se percebe nele a pretensão de, senhor do Mundo, preparar o caminho que poderá transformá-lo, aí sim, no Rei do Universo. Não apenas submetendo a seus poderes a seita religiosa onde é proclamada a universalidade de seus processos de enriquecimento material e pessoal dos membros, a partir - talvez restringindo-se só a eles - de seu proprietário. A participação do dono da X e da Tesla na campanha eleitoral de Donald Trump simboliza mais que uma preferência pessoal. Tantas ele tem feito, tantas têm sido toleradas, quando não vigorosa e ostensivamente apoiadas por governos e setores das correspondentes populações, que seria ingênuo imaginar o biliardário como um ser humano orientado por princípios que se tem alegado conterem valores humanísticos. Esta a primeira ameaça, que paira não apenas sobre os norte-americanos, especialmente os milhões que vivem na pobreza, na terra que um dia foi o sonho dos pobres do Mundo. Outra ameaça vem do governo de Israel, que parece pautado pela popularíssima expressão que ouvimos desde a mais tenra infância: comida pouca, meu pirão primeiro. Neste caso, a consciência de que o Planeta está sob crescente risco de perecer, trata-se de repetir a ação dos nazistas, em sua ânsia por alargar seu território e multiplicar as penitenciárias a céu aberto que o estreito de Gaza representou por quase seis décadas. O líder dessa trágica empreitada dirige o país e a gente mais sofrida durante a ação genocida do Führer. Mais recentemente, aguçou-se o furor de Benjamin Netnayahu contra tudo quanto se pense próprio do ser humano. Ele já não faz a menor questão de esconder suas maléficas intenções, cada dia crescendo seu ódio até pelo organismo de cuja ação e decisão se constituiu o Estado de Israel. Nunca a Organização das Nações Unidas sofreu tantas e tão descabidas críticas, tantos ataques, como ocorre hoje. A cumplicidade de parte das nações reunidas na União Europeia e os Estados Unidos da América do Norte tem assegurado ao matador de palestinos (já não só eles) a impunidade que fez do Planeta mero instrumento de sua violência. Imaginar que Benjamin Netanyahu, Joe Biden e todos os que apoiam e aplaudem as ações genocidas do dirigente israelense desejam um mundo melhor, mais que pilhéria, soa a extrema perversidade. Acumpliciam-se com eles os que, sob o pretexto combater o terrorismo de grupos como o Hamas e Hezbollah, associam-se e aprovam as operações bélicas que têm matado velhos, mulheres, deficientes e crianças, naquele pedaço de Mundo, o Oriente Médio. Deixe-se para outro momento a crise climática, para não aumentar o clima de terror que natureza e homens impõem à sociedade humana. Mas não só a ela!...
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