Menos de 24 horas após a posse do Ministro Alexandre Morais na Presidência do Superior Tribunal Eleitoral, as redes anti(sociais) recrudesceram sua atividade malsã. Novas falsas notícias foram disseminadas, com a velocidade que a sabedoria popular identifica como própria a tudo o que não presta. Notícia má corre com maior velocidade que a Verdade, diz o ditado. Ou, para os que preferem a língua de Shakespeare, no news, good news! Há desde novas ofensivas à segurança e inviolabilidade das urnas, até a troca de posições, nas últimas pesquisas de preferência dos eleitores de outubro próximo. No primeiro caso, os mentirosos de sempre tentam atribuir a preferência dos mais jovens, dos quais mais de dois milhões se habilitaram agora, a fantasioso engenho. O próprio TSE teria expedido títulos que, por obra não se sabe de que mágica, registraria voto em Lula, antes mesmo que o eleitor pusesse seus dedos sobre as teclas da urna. O título de eleitor, assim, teria vício de origem. Esqueceram-se esses mentirosos que a apresentação do título não é sequer indispensável. Qualquer documento que identifique o eleitor (com fotografia, em qualquer caso) substitui o título eleitoral. No outro caso, circula matéria que mostra a jornalista Renata Vasconcelos informando sobre os números de recente pesquisa de preferência do voto. Os números ditos pela jornalista, no vídeo mentiroso, foram trocados, atribuindo-se ao candidato à reeleição percentual que é o de Lula, 12 pontos superiores ao seu opositor que a mentira beneficiaria. Frustradas até agora as tentativas de ter mordida a isca lançada pelo Presidente e seus fanatizados seguidores, para justificar ou apenas pretextar ações odientas e truculentas contra os que lhe contrariam, os mentirosos não desistem. Talvez o hábito de não levar a sério aqueles a quem juram fidelidade, porque isso lhes traz proveito, os disseminadores de fake-news contam que Alexandre Morais e as autoridades policiais e judiciárias ficarão inertes. Só isso permitirá a repetição do pleito de 2018, quando toda sorte de irregularidade e desonestidade esteve presente na campanha eleitoral. Às mentiras que durante meses fizeram a cabeça de grande número de eleitores somaram-se as maquinações de um ex-magistrado, que a corte de Justiça mais alta acabou por julgar desonesto. Cada qual vai tendo a resposta que a História sempre tem dado aos impostores de toda categoria. Pernas e mentes curtas não levam ninguém, nem as sociedades, muito longe.
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